Junta de Alvalade parceira de duas candidaturas ao programa BIP/ZIP
A Junta de Freguesia de Alvalade é parceira formal de duas candidaturas ao BIP/ZIP, um programa da Câmara Municipal de Lisboa dirigido aos Bairros e Zonas de Intervenção Prioritária da cidade. Essas candidaturas foram recentemente subscritas pelo presidente da Junta de Freguesia de Alvalade, José António Borges, nas instalações da autarquia.
Uma das candidaturas apresentadas diz respeito ao “Projeto Murtas em Rede, por um Bairro melhor”, que surge na continuidade do trabalho que vem sendo desenvolvido, por um conjunto alargado de parceiros, no Bairro das Murtas. O projeto agora submetido à câmara pretende “promover a coesão e o fortalecimento das relações de vizinhança, fomentando um ambiente mais participativo e de maior responsabilização na procura de respostas alternativas aos desafios da comunidade e do território”.
Nesse sentido, o projeto irá centrar-se na “promoção e atividades no bairro, com a dinamização de momentos comunitários”. Com eles procurar-se-á alcançar “uma maior e mais ativa participação da comunidade”, bem como promover “relações de vizinhança mais positivas” e “uma maior apropriação de espaços comuns e públicos”.
A entidade promotora desse projeto é o Centro Social Paroquial do Campo Grande, representado na assinatura da candidatura por Helena Presas. Esta candidatura conta com os seguintes parceiros: Junta de Freguesia de Alvalade, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Gebalis, Grupo de Moradores do Bairro das Murtas, Associação Humanidades, Agrupamento de Escolas Rainha D. Leonor, Super Babysitters, Banco do Bebé, Cais – Projeto Futebol de Rua e PSP – Policiamento de Proximidade.
A Junta de Freguesia de Alvalade é também parceira, juntamente com o Agrupamento de Escolas de Alvalade, do projeto “ValorizARTE”. Este projeto é promovido pela Fundação Cidade de Lisboa, entidade que esteve representada na assinatura da candidatura por Rute Machado.
Esta candidatura abrange o território do Bairro São João de Brito e pretende melhorar as condições de vida dos seus residentes, “através do envolvimento e participação ativa da comunidade local, em especial jovens e idosos, na dinamização de atividades culturais que melhorem a autoimagem, ajudem a superar preconceitos sociais, promovam o sentido de pertença e de corresponsabilização e favoreçam a coesão social”.
Para tal, propõe-se envolver a população “na recolha de estórias e memórias do bairro – património imaterial de São João de Brito – e na sua capacitação, através de oficinas formativas, para a (re)criação dessas estórias, na forma de contos, fotografias, vídeos e outros meios de expressão cultural, que serão apresentados e dinamizados de forma interativa, em vários espaços do bairro e da cidade”.