Grupos da Comissão Social de Freguesia reúnem-se em café-debate
O Centro Cívico Edmundo Pedro acolheu, durante todo o dia de ontem, um café-debate da Comissão Social de Freguesia de Alvalade. Organizadas por grupos de trabalho, as diferentes entidades refletiram sobre as conquistas da comissão e do grupo em que participaram, bem como sobre as metas que pretendem alcançar e sobre o caminho a percorrer para lá chegar.
As boas-vindas estiveram a cargo do vogal dos Direitos Sociais da Junta de Freguesia de Alvalade, José António Borges, que manifestou o seu “orgulho” pelo facto de a Comissão Social de Freguesia ter já ultrapassado “uma centena de parceiros”, entre instituições públicas, instituições privadas e individualidades.
Para José António Borges, é tempo de pensar “o futuro” da Comissão Social, a qual se tem vindo a afirmar como “um instrumento político de inclusão social, nas mais diferentes áreas” e como uma plataforma de “procura de consensos alargados” entre parceiros.
“É tempo de refletir sobre o caminho da Comissão Social e dos seus grupos. É este o desafio que vos deixamos”, afirmou o vogal dos Direitos, dirigindo-se às mais de 50 pessoas presentes no café-debate.
“É hora de voltarmos a chamar todos os parceiros e de refletirmos sobre todo o trabalho que fizemos”, afirmou também Madalena Antunes, do núcleo executivo da Comissão Social. Para esta responsável, impõe-se agora perceber “por onde é que devemos ir”, depois de vários anos de trabalho e de ter sido divulgado o muito relevante instrumento de trabalho que é o Retrato Social da Freguesia de Alvalade.
A estas palavras seguiu-se um intenso e profícuo debate em cada um dos seis grupos de trabalho existentes: Acessibilidade, Cidadania e Segurança; Cultura, Educação e Desporto; Direitos Humanos; Idade Maior; Infância e Juventude; Saúde. Durante a tarde, foram apresentados e discutidos os resultados desse debate.
A necessidade de os grupos trabalharem de forma conjunta, partilhando conhecimentos e experiências entre si, foi uma das ideias saídas da discussão. Foram também vários os grupos a apontar a possibilidade de cada um deles ter um plano de atividades e um “líder”, capaz de catalisar o desenvolvimento dos trabalhos.
Outra das ideias fortes saídas deste café-debate foi a da vantagem de as diferentes instituições do território de Alvalade se conhecerem melhor entre si e de perceberem os recursos de que cada uma delas dispõe. Para tal, foi sugerida a realização de várias visitas a essas instituições. Em cima da mesa ficou também a sugestão de se fomentar de alguma forma o voluntariado na freguesia.