Concerto de entrada livre com orquestra e coro
Alvalade assinala o Dia de Finados com um concerto para coro e orquestra imperdível, que terá lugar na Igreja Paroquial de São João de Brito, dia 5 de novembro, pelas 21H30. Um Requiem Alemão Op.45, de Johannes Brahms, é a obra apresentada pela Orquestra Filarmónica Portuguesa, dirigida pelo maestro Osvaldo Ferreira, e pelo Coro Sinfónico Lisboa Cantat, dirigido pelo maestro Jorge Alves, aos quais se juntam os solistas: Cecília Rodrigues, soprano, e André Henriques, barítono.
Um Requiem Alemão é uma obra para coro, orquestra e solistas composta entre 1865 e 1868. Dividida em sete partes, com um total de cerca de 70 minutos, esta é a maior obra do compositor alemão Johannes Brahms.
O espetáculo tem entrada livre mediante lotação do espaço.
Breves notas curriculares
Osvaldo Ferreira
Na qualidade de diretor convidado, Osvaldo Ferreira apresentou-se, recentemente, com a Orquestra Filarmónica de São Petersburgo, na Rússia, Orquestra Gulbenkian, em Lisboa, Orquestra Sinfónica de Nuremberga e Orquestra da Radio Renana, na Alemanha, e ainda com a Orquestra Sinfónica da Venezuela, entre outras. Osvaldo Ferreira é o diretor artístico da Orquestra Filarmónica Portuguesa.
Em Portugal, foi diretor artístico da Orquestra do Algarve e do Festival Internacional de Música do Algarve. Gravou vários CDs com obras de autores portugueses para a editora Numérica e um CD duplo com sinfonias de Mozart. Com a Orquestra do Algarve, apresentou-se em Viena, Bruxelas, Lisboa, Sevilha, Porto, Curitiba e Londres. Foi o diretor musical da Oficina de Música de Curitiba.
No seu percurso destaca-se ainda o seu trabalho à frente de importantes orquestras: Filarmónica de São Petersburgo, Sinfónica de Roma, Orquestra Gulbenkian, Orquestra de Praga, Filarmónica de Lodz, Filarmónica da Silésia, Sinfónica de Nuremberga, Filarmónica da Rádio Renana, Orquestra Nacional do Porto, Orquestra do Teatro Nacional de São Carlos, Orquestra do Festival de Música de Aspen (E.U.A.) e Orquestra Nacional da Venezuela, entre outras.
Orquestra Filarmónica Portuguesa
Fundada em maio de 2016, por Osvaldo Ferreira e Augusto Trindade, a Orquestra Filarmónica Portuguesa (OFP) é amplamente reconhecida, pelo público e pela crítica, como uma das melhores orquestras sinfónicas nacionais. Os elevados padrões de qualidade e de exigência impressos desde a sua génese, levam-na a integrar um conjunto de músicos de elevado nível técnico e artístico, como sejam instrumentistas premiados em concursos nacionais e internacionais, ex-integrantes da Orquestra Jovem da União Europeia e músicos estrangeiros residentes em Portugal. Ao juntarem-se a este projeto diferenciador e inovador, estes músicos são elementos-chave numa orquestra que é uma verdadeira referência e um símbolo de qualidade.
A Orquestra Filarmónica Portuguesa produz concertos sinfónicos, ópera e promove ligações a outros géneros artísticos, numa procura constante do desenvolvimento de eventos e espetáculos diferenciadores e únicos, construindo, desta forma, a reputação de ser umaorquestra ímpar no panorama musical português, pela sua versatilidade, ecletismo e visão de futuro.
Coro Sinfónico Lisboa Cantat
O Coro Sinfónico Lisboa Cantat (CSLC) iniciou as suas atividades no ano de 1977 e é um dos agrupamentos da Associação Musical Lisboa Cantat, uma instituição sediada na Freguesia de Alvalade. É um coro amador e conta atualmente com cerca de 80 elementos na sua formação principal, sendo alguns oriundos de escolas de música como o Conservatório Nacional, a Academia de Amadores de Música e o Instituto Gregoriano de Lisboa. Tem contribuído para a divulgação da música erudita portuguesa, estreando regularmente obras de compositores portugueses contemporâneos. Foi coro associado da temporada 2010/2011 do CCB. É de destacar também a parceria que mantém, desde 1999, com a Orquestra Metropolitana de Lisboa.
Tem-se apresentado com orquestras nacionais de renome, como a Orquestra Clássica de Espinho, Orquestra Clássica do Sul, Orquestra de Câmara da GNR, Orquestra do Norte, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Nacional do Porto, Orquestra Sinfónica Juvenil, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Sinfonietta de Lisboa, Orquestra Clássica do Centro, Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, Orquestra XXI , entre outras, e também orquestras internacionais, como a Orquestra Filarmonia de Madrid (Espanha), Orquestra de Timisoara (Roménia), Orquestra Sinfonia de Varsóvia (Polónia) e Royal Philharmonic Concert Orchestra (Inglaterra).
Jorge Alves
Fez os seus estudos de Direção Coral no Instituto Gregoriano de Lisboa e na Escola Superior de Música de Lisboa. Frequentou diversos cursos de Direção Coral e Técnica Vocal em Portugal e no estrangeiro, tendo trabalhado com José Robert, Edgar Saramago, Lazlo Heltay, Fernando Eldoro, Anton de Beer, Erwin List, Luís Madureira e Jill Feldmann.
Como tenor, foi membro do Coro da Universidade de Lisboa de 1980 a 1983, e cantou como reforço no Coro do Teatro Nacional de S. Carlos em diversas óperas, nas temporadas de 1984 a 1988, ano em que ingressou no Coro da Fundação Calouste Gulbenkian (1988-2001). De 1993 a 1996 participou no projeto “Coro Gregoriano de Lisboa” com o qual efetuou digressões em Portugal e no Japão. Em 1998, foi convidado a integrar o quarteto vocal masculino Tetvocal, com quem participou em concertos por todo o território nacional e em digressões no Brasil, Tailândia e China, até 2008.
Iniciou a sua carreira como Diretor Coral com o Coro de Câmara Syntagma Musicum, grupo que fundou em 1985 e com o qual obteve o primeiro prémio no concurso “Novos Valores da Cultura – Música Coral“, em 1988, atribuído pela Secretaria de Estado da Cultura. A sua atividade enquanto Diretor Coral desenvolveu-se com grupos de todo o continente e ilhas, entre os quais o Coro Sinfónico Lisboa Cantat (desde 1986.