Apresentação da Estufa Vertical de Alvalade aos promotores e parceiros
O presidente da Junta de Freguesia de Alvalade, José Amaral Lopes, e o vogal responsável pelo pelouro do Espaço Público e Equipamentos, Tomás Gonçalves, visitaram na manhã de ontem a Estufa Vertical de Alvalade, um projeto pioneiro na Europa e que surgiu de uma candidatura ao programa da Câmara Municipal de Lisboa intitulado BIP-ZIP – Bairros e Zonas de Intervenção Comunitária. A Associação Abundant Quotidian foi a promotora da iniciativa e contou com o Centro Social e Paroquial do Campo Grande, a Junta de Freguesia e o Permalab – Faculdade de Ciências como parceiros. A proposta visa desenvolver uma experiência de cultivo coletivo, envolvendo a comunidade residente nas Murtas e Bairro São João de Brito/Pote d’Água, desde a recolha das sementes à seleção de guardiões, através da formação, monitorização e acompanhamento do processo de gestão e manutenção do sistema a implementar.
A upfarming ficou responsável pelo projeto da estufa instalada no Parque Hortícola Aquilino Ribeiro Machado, composta por quatro torres de produção vertical, e apresentou formalmente a estrutura ao consórcio promotor e ainda à diretora municipal do Ambiente, Estrutura Verde, Clima e Energia, Eng.ª Catarina Freitas, à representante do gabinete do presidente da Câmara Municipal, Sandra Cortez, e ainda a técnicos do programa BIP-ZIP e representantes do Lisboa E-Nova. O objetivo do projeto passa por, a partir do relacionamento estratégico com os parceiros e da capacitação das comunidades envolvidas, tornar-se autossustentável, evoluindo para a criação de uma rede autónoma que prossiga a gestão das hortas e, designadamente, o processo de produção e distribuição alimentar e criação de um selo “Made in Alvalade”. O projeto pretende intervir diretamente na comunidade das zonas acima identificadas, contando com parceiros locais para a mobilização da população – Associação de Moradores do Bairro de São João de Brito e Centro Social e Paroquial do Campo Grande.
As upfarms são hortas verticais rotativas com seis metros de altura, compostas por 22 prateleiras de 2,4 metros de largura e “que vão rodando lentamente ao longo do dia, podendo ter mais de 800 vegetais diferentes em produção, produzindo cerca de 100kg por mês – consumo médio mensal equivalente a 40 pessoas.